quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

“Destino... Guarulhos – A História Completa do Trem da Cantareira

DESTINO ... GUAULHOS


Este Livro – “Destino... Guarulhos – A História Completa do Trem da Cantareira, retrata com exatidão período romântico que marcou início do crescimento de Guarulhos


"Tudo acontecia no trem de Guarulhos. A cidade não seria nada sem o trem"

“A gente era feliz e não sabia.” Este é apenas um dos inúmeros comentários emocionados ouvidos entre as cerca de 80 pessoas presentes ao lançamento do livro “Destino... Guarulhos – A História do Trem da Cantareira”

Lançamento ocorreu no Auditório Pedro Dias Gonçalves da Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, no Centro de Guarulhos, em 2007.

A obra – encadernada em 192 páginas ilustradas com fotos da época – é um retrato fiel de toda a história da Estrada de Ferro da Cantareira, cujos trens alcançavam os altos da Serra do mesmo nome e também pelo ramal de Guarulhos, chegava ao centro dessa cidade e que circulou por 50 anos em terras guarulhenses e ajudou a alavancar o crescimento do município, entre 1915 e 1965. Além do transporte de passageiros, a estrada de ferro que cortava Guarulhos mandava para a Capital uma série de produtos fabricados por aqui, como tijolos, telhas, pedras materiais esses muito utilizados em importantes construções, como a Pinacoteca e a Santa Casa de São Paulo, Palácio da Indústrias, Museu do Ipiranga partes da Catedral de São Paulo e também hortifrutigranjeiros que abasteciam o Mercado Municipal. Esse ramal pertencia ao complexo ferroviário Cantareira, administrado pela Estrada de Ferro Sorocabana.

A nova linha férrea – anunciada para ligar, a Capital com o Aeroporto Internacional, em Cumbica acredito não venha substituir a antiga estrada de ferro. “Pode ser que a utilidade se equipare ao antigo trem, que trouxe muito progresso para cá. Mas o romantismo do Trem das Onze, como ficou conhecido e imortalizado aquele meio de transporte, nunca será alcançado pela nova linha”.

Para o ex-maquinista Antônio de Castro, de 83 anos, o novo trem não trará nem uma coisa, nem outra. Castro, nascido no Jaçanã e morador do bairro Gopoúva em Guarulhos há 55 anos, trabalhou durante 18 anos no que chamava de “Maria Fumaça” e acredita que a maior parte da extensão territorial do municipio não será servida pela nova linha férrea se esta vier a acontecer em Guarulhos, “Será um percurso frio, muito diferente da do meu tempo".

Autor

Formado em Direito, Pedagogia, Estudos Sociais, Pós-Graduado: em Geografia; História dos Sistemas Econômicos e Sociais; Cidade :- Memórias, Patrimônios e Histórias; Especialista - Docência do Ensino Superior, Professor de diversas disciplinas, escritor e pesquisador da história de Guarulhos, autor de livros históricos sobre Guarulhos, vencedor em diversos concursos de contos e poesias em cidades de São Paulo, membro efetivo da Academia Guarulhense de Letras, ocupando a cadeira N.º 27 cujo patrono é Pedro Dias Gonçalves.


Editora Germape – 192 páginas

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